segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
JARLENE MARIA NO ESPAÇO AVOANTE
Entusiasmado
com o show de logo mais a noite. Quem conhece bem da boa música sabe do
que eu estou falando. Jarlene Maria foi sucesso nacional no final da
década de 70 e início dos anos 80, chegando a gravar ao vivo no Teatro
Tereza Rachel, no Rio, após um longo período fora dos palcos Jarlene
fará mais um show em Currais Novos, sua cidade natal, Ela receberá
amigos e convidados numa noite memorável no Espaço Avoante. O cenário é assinado por SanThiago Brenno, coreografia de Jairson Barros, executadas pelo bailarino Alladson Michel,
o show tem a produção musical de Francínio e da própria Jarlene e a
iluminação por este outro admirador do trabalho dela que vos escreve. O
show está lindo, tem o nome "Cheiro de Saudade".
Texto publicado no face book do ator e diretor de teatro Adriano Nunes
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
O RESGATE DOS CÃES.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
INCIDENTE GASTRONÔMICO, CURRAIS NOVOS - RN
Se existe um Olimpo só no
mundo mítico, ontem em Currais Novos ensaiou-se um. Uma plateia composta de
vários semideuses da música como: os maestros Bembem da filarmônica de Cruzeta,
João da Banda secretário de cultura de Carnaúbas dos Dantas, André Vicente da
orquestra sinfônica da UFRN, maestro Camilo Henrique de Santa Cruz e outros
artistas do cenário cultural do RN assistiram o lançamento do projeto Projeto Parcerias Sinfônicas do SESC
com a Orquestra Sinfônica da UFRN
domingo, 6 de outubro de 2013
IMPRESSÕES SOBRE A OBRA DE ARTE
O
meu primeiro contato com a música instrumental aconteceu na disciplina de
música na UFRN, curso de Educação Artística. O professor pediu para relaxarmos
na cadeira, fechar os olhos, ligou o aparelho de som e nos fez escutar “Triângulo
das Bermudas” de Tomita. Após, fomos solicitados a relatar a experiência e
verificou-se que todos os depoimentos haviam algo em comum: as imagens
construídas para explicar o que sentíamos eram permeadas de semelhanças, muitas
vezes só os termos empregados faziam a diferença.
Assim, podíamos perceber, claramente, que na mensagem artística havia
uma intenção, constatada na receptividade da obra.
Dilatando
essa experiência, penso que esse “comum”, referido acima, é formado pelos padrões estabelecidos pela nossa cultura. Assimilamos os
sons, ruídos das coisas, uma porta rangendo, a onda do mar quebrando, uma
explosão, etc. Sons que remetem a suavidade, agitação e outros, nos leva a
associá-los a eventos da nossa experiência de vida em sociedade.O
sentido do mundo dá-se mediante o reconhecimento dessas referências que são compartilhadas pelos
outros membros em nossa realidade. Nos aproximamos, então, ao entendimento
de uma ideia de código devido ao convencionalismo estabelecido de informações,
estruturadas em nossa vivência social.
Sabemos
que a obra de arte precisa ser apreciada, esse é o seu fim, ato que a completa
e isso se dá pela mediação do sentir e do pensamento do espectador. Nesse
processo são usados os padrões codificados, as referências que detemos que constroem
a noção de mundo, citado acima.
Então, o modo como elaboramos os sinais criados para
representar uma obra de arte, como os dispomos, organizamos no corpo da mensagem, tudo está subordinado
a uma intenção e deve-se cumprir sua viabilidade: comunicar, adequá-los melhor
possível para alcançar seu objetivo, de maneira que chegue ao
consumidor que, por sua vez, operará a receptividade. Essa forma de “como” é a parte estrutural da obra. A forma submetida à intenção.
Mas,
existe situação que os artistas valorizam mais o processo formal, o importante é o ato criador, a receptividade, ela esta
livre para ser recebida da forma que quiser.
O
que é importante notar que uma obra de arte possui uma intenção e estrutura
formal que a viabiliza. Lembrar, também, que a receptividade da obra depende da
abrangência de entendimento de cada espectador que utiliza padrões entendimento comum em nossa vida em sociedade para efetuá-la.
Deste
modo, consideramos ao apreciar uma obra de arte o meio como ela nos chega, a
estrutura formal, o corpo da obra. Observo se ele atinge seu objetivo:
sensibilizar quem a contata. Geralmente, esse corpo é sustentado por um esquema
de sinais, representações relacionadas, criando um sistema orgânico, dependente, que permite o nexo da mensagem. Me faltou isso, ontem, ao assistir o espetáculo Rio
Cor de Rosa da Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão que se apresentou
no Espaço Avoante de Cultura, identificar um corpo.
Tal situação, geralmente, acontece quando deparamos com obras com tendência mais contemporânea, a
estranheza do não reconhecimento com os padrões de entendimento da realidade usado por nós, é natural. Assim, não conseguimos acessar seu código, reconhecê-lo o suficiente para uma leitura satisfatória.
Procurei
perceber um corpo, esquema estrutural que regesse o fluxo de algo que fosse ela
mesma, identificável, senti dificuldade. O meu foco não era dirigido, enquanto me detinha procurando
assimilar a expressão de um movimento, outro adiante, atrás, frente me capturava e
impedia a completude. Seria esse o corpo? Mas nesses intervalos incompletos, surgiu
um elemento destrutivo: a dispersão, quebrando a continuidade. Me esforçava
sempre para voltar, me concentrar, entrar no jogo, na proposta. Perguntei a
outra pessoa, quando terminou, como foi a receptividade nesse sentido, afirmou
que havia se concentrado.
Hoje,
no dia seguinte, pergunto o que esta experiência deixou em mim? Revejo o espetáculo como uma textura, facilitado pela inviabilidade do foco, hierarquia de valores que dirigisse a atenção do espectador que possibilita o tempo
indispensável para assimilar as representações construídas com os movimentos.
Recorro
ao início do modernismo quando o cubismo inaugura a necessidade do título para
direcionar o sentir e entendimento da experiência pictórica, o que não acontece com o título Rio Cor
de Rosa que se configura como mais um elemento enigmático
para ser decifrado. Acho que seria preciso assisti-lo mais de uma vez, me
familiarizar com seus elementos compositivos para poder processar melhor seu
código expressivo que, por enquanto, me foge.
Às
vezes tenho a impressão que existe uma preocupação muito grande por parte de
alguns artistas em ser atuais,
esquecendo a finalidade da obra de arte, aquecer a alma. Talvez seja culpa do
egoísmo, frio, do homem, centrado no próprio umbigo, canibais de si mesmo, valoriza
o processo formal pensando na repercussão da performance, necessidade do
reconhecimento, de mostrar-se atualizado, à frente. À frente de quê se não
consegue acrescentar algo ao outro, uma conexão se quer.
Quando vou assistir de novo?
sábado, 5 de outubro de 2013
"SERIDOLENDAS'
Paula Érica antecipando o show. |
Assisti ao show de lançamento do CD "Seridolendas" foi um provilégio imensurável, principalmente devido a coragem dos nossos heróis, produtores culturais que buscam a transformação da sociedade para melhor, que nadam contra a corrente de lama que é a música voltada para as massas, a que predomina nas festas "populares" no nosso município, em que se investem rios de dinheiro público visando o empobrecimento da sensibilidade da nossa população. O sentimento de felicidade pairou sob as asas do acolhedor Avoante, por que é preciso ir adiante, além, se desapegar das convenções e padrões que nos prendem a mesmice intitulada curraisnovice, vírus danoso, latente em todo indivíduo que não consegue ver nada a frente, a não ser a porteira dos currais. Wescley conseguiu nos elevar e nos fazer ver do alto, noutro ângulo a música, criando um contraste especial capaz de nos gratificar de beleza. Postura comum a todos aqueles que tornam a natureza humana numa paisagem solidária, compartilhada, e que nos abriga por instantes à experiências diferenciadas. Excursionamos em seu universo sonoro, as vibrações dos solos de sua guitarra solicitavam uma atenção existencial que reforçada pelo compasso da bateria e baixo permitiu nos sintonizar ao fluxo dos nossos impulsos emocionais.Isto é, fomos tomados e contagiados pela sua música. Foi um voo na terceira pessoa do plural, coletivo. Apreciei, então, o quanto era revelador aquele instante, Wescley foi aluno das nossas oficinas de desenho, no período que estávamos construindo o Espaço Avoante de Cultura e ele, ali, no palco, nos presenteava com sua obra musical, sua produção, sua contribuição a humanidade.
Wescley J. da Gama |
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)