O DIA DA POESIA E SEUS RASTROS ANTE AS PORTEIRAS DOS CURRAIS. Chegou-me a programação do grupo Casarão de Poesia para o dia nacional da poesia e a da Fundação Cultural José Bezerra Gomes soube através de outros meios. Este, consta do lançamento do livro “O Beijo de Eros” da autora Maria Maria Gomes. Já o grupo Casarão propõe “Africanidade” como tema para ser trabalhado em suas atividades nesse dia.
Uma bifurcação que nos apresenta dois caminhos.
Considerando que não se pode negar o ato “Midas” do homem que em tudo que toca reside uma intencionalidade do pensamento e seus valores, uma simples escolha de agenda cultural, às vezes, transforma-se numa atitude ideológica. E como a ideologia é o sangue da palavra e a poesia sua veia condutora, então, procedo a contento, tenho que escolher entre o caminho oficial ou o alternativo, o azul castrador ou multicolorido, o autoritário e o libertário, cultura elitista ou popular, o estreito ou largo...
Caminhar é um "ir-se", um rio na vida que dar curso ao nosso ser.
É, camarada.... Eu não só acredito como tenho saudades dessa tal ideologia que escorreu pelas veias de Maiakovski, Brecht, Chico, Tom Zé, Banas...
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