quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VIVER UM REMÉDIO DEPURATIVO

O esclarecimento é uma característica presente nos livros psicografados por Chico Xavier a cada página lida. “Entre a Terra e o Céu”, o sétimo livro da série “A Vida no Mundo Espiritual”, ditado pelo espírito André Luiz, no capítulo 33, destaquei o comentário de Clarêncio, orientador no plano espiritual, a respeito da desencarnação de Júlio ainda nos primeiros anos de vida. Indagado por André Luiz a cerca da tranquilidade de Júlio ao ser acolhido no plano espiritual, ele responde:
“Júlio reajustou-se para a continuação regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve para ele tão-somente a significação expiatória, necessária ao espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A permanência no campo físico funcionou como recurso da eliminação da ferida que trazia nos delicados tecidos da alma. A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo espiritual. Liberando-o de certos males nela adquiridos.”
Esse trecho nos mostra a vida como uma estratégia de evolução, de depuração dos desequilíbrios que estão gravados em nossos corpos espirituais, conhecido também pelo nome de periespírito.  Tal experiência no corpo físico material é uma forma de abreviarmos nossos sofrimentos, nossas enfermidades, recuperação que acontece “à medida que se nos aclara a consciência e se nos engrandece a noção de responsabilidade, reconhecemos que a nossa dignificação espiritual é serviço intransferível. Devemos a nós mesmos quanto nos sucede em matéria de bem ou mal.”
A vida apresenta-se como um procedimento de cura aos nossos desajustes quando  condicionamos  o “como viver” ao entendimento de responsabilidade e conduta reta que na cultura ocidental temos como modelo o mestre Jesus.  
Júlio, agora, poderá se exteriorizar num corpo sadio seguindo sua estrada de evolução, em novas roupagens reencarnatórias.

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