segunda-feira, 25 de junho de 2012



A TERCEIRA ONDA, O TSUNAMI DAS PRIVATIZAÇÕES DO DEM QUER LIMITAR O ESTADO AOS APADRINHAMENTOS POLÍTICOS.
TRECHOS:
"Durante esses 18 meses de Governo, os serviços públicos foram propositalmente desmontados, aprofundando a precariedade, para que o Governo do Estado pudesse ter os argumentos necessários para entregá-los a empresas privadas", criticou. 
 (...)    
Até o dia 31 de maio, o Executivo havia repassado para a Associação Marca, em apenas três meses, R$ 5 milhões e 800 mil dos R$ 16 milhões estabelecidos no contrato. Para fazer uma comparação, o investimento em saúde em todo RN, no mesmo período, foi de cerca de R$ 1 milhão e 500 mil. "A mesma gestão que não teve um milhão para instalar as UTIs neonatais, que não tem recursos para comprar esparadrapos e medicamentos, tem dinheiro para pagar uma empresa privada".

É SÓ UM DETALHE SÓRDIDO DA POLÍTICA LOCAL. NÃO DEIXE DE CONFERIR.

E SAIU NA FOLHA DE S.PAULO: 

VEJAM ESSES TRECHOS

Pense nos benefícios que a privatização traz aos fundos de campanha e às finanças pessoais dos políticos
(...)
Mas as reportagens revelam algo mais próximo ao inferno -um sistema mal gerido, com escassez de funcionários e equipes desmoralizadas. A história é terrível. Mas é preciso vê-la no contexto mais amplo de uma campanha nacional da direita americana pela privatização de funções de governo, o que inclui a administração de prisões.

CONFIRA, POIS É IMPORTANTE PERCEBER AS IDEOLÓGIAS  QUE REGEM AS POLÍTICAS, PRINCIPALMENTE AS DEFENDIDAS PELAS ELITES, SUBMISSAS E ATRASADAS, DO NOSSO ESTADO E DO BRASIL.

terça-feira, 19 de junho de 2012





ESSA HQ FOI PUBLICADA EM 1993 NA REVISTA "CAOS NAS TETAS" E NO PRÓXIMO ANO ELA VAI COMPLETAR 20 ANOS DE SUA PUBLICAÇÃO, INFELIZMENTE ELA AINDA É  ATUAL. 

sexta-feira, 8 de junho de 2012



Os gastos públicos em festas, enquanto as zonas rurais das cidades sofrem com a falta d'água podem estar com os dias contados. Pelo menos, é isso que planeja o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN), que nesta sexta-feira publicou uma recomendação para que todos os 138 municípios do Estado em situação de emergência devido à seca se abstenham de realizar festejos de São João.

CONFIRA. 


ENQUANTO ISSO URUPEMBAS SORRIEM DEPENDURADAS NOS POSTES DA CIDADE DE CURRAIS. 
O Forronovos, festival de quadrilha de Currais Novos, tem mostrado uma preocupação com a economia no item decoração, a qual não se enquadra aos demais outros. Somado a isso,  destacamos tambem a economia em inteligência. 
Já se tornou comum no nosso município uma postura própria de subdesenvolvimento, isto é, copiar iniciativas de outras cidades, principalmente dos centros urbanos maiores como Campina Grande, Mossoró, Gramado...  Representantes detentores do poder administrativo e privado se arvoram pelos recantos do mundo, "Oropa, França, Bahia", limitados de entendimento, achando que o poder lhes facultam autoridade de conhecimento. Mas, quando põem em prática o que pensam, se pensam, refletem a estreiteza das ideias, se houver alguma, pois copiar é reproduzir ideias dos outros. 
Podemos ainda considerar que tais procedimentos constituem um desrespeito com os produtores culturais e todos munícipes que tanto investem em conhecimento que é o maior patrimônio, riqueza que uma comunidade pode gerar. Espero que passando a festa junina, em plena seca, e quando chegar os festejos natalinos, não neve em Currais Novos nos desfiles temáticos e nas "audaciosas" decorações. 
Identifica-se a criatividade pela originalidade da ideia,  o uso do conhecimento para gerar o inusitado, articulando-os em novos arranjos, gerando o novo. O ser humano carrega esse germe criativo, no entanto, a sociedade desperdiça esse patrimônio quando nega o acesso ao desenvolvimento dos potenciais humanos. No caso, a produção de melhores ideias é relativa às oportunidades de educação e cultura, de experiência que leve à transformação, voltada para o pensamento produtivo e criativo.
Copiar ideias* é fácil e econômico no imediato e detruidor ao longo do tempo, cria dependência e atrofia o pensamento. Trata de uma prática que temos que evitar. Produzir nossas próprias ideias é uma atitude inteligente.
Em certos momentos resta-nos ainda parabenizar pelo esforço dos referidos detentores do poder, mas, não nos sentimos propensos a tal generosidade, seria encorajar erros que estão sendo perpetuados por não adotarem posturas mais democráticas e cidadã e de respeito à condição criadora do homem. 
*ressalvando a copia de modelos imprescindíveis que não somos capaz de produzir melhor, considerando as condições adversas, que não é o caso a que se refere o texto.


terça-feira, 5 de junho de 2012

KHRYSTAL



Khrystal: Dona do Ritmo, Senhora do Palco

Dizer que o mundo é enorme e também ínfimo seria o começo da maioria dos meus textos, se alguma preocupação estética não me rondasse as letras. E seria assim, sobretudo, porque me parece cada vez mais verdade, especialmente quando se trata do meu encantamento com a música da cantora potiguar Khrystal.
 
Digo isso porque o mundo é mesmo ínfimo: no tocante à música, há gente fazendo trabalhos espetaculares em todos os cantos do mundo, também em todos os confins brasileiros. Ninguém precisa mais ser refém do que toca nas rádios ou na tevê para ouvir boa música. Nestes últimos tempos tenho me dedicado muito a bandas e músicos pouco conhecidos, mas de grande talento, o que me levou à musicalidade pernambucana, por exemplo: Siba, Tibério Azul, Júnio Barreto, Eddie, Igor de Carvalho e tantos outros; à psicodelia gaúcha de Bonifrate; às novidades do Sudeste como Cícero, Pélico e Silva; entre tantas outras coisas. E todos esses encontros tiveram em comum a minha casa, meu trabalho, o computador, fones de ouvido, etc., como se tudo isso estivesse ali no quintal.
 
Mas o mundo é também enorme. Tanto que demorei muito mais do que deveria para ver/ouvir quem estava à minha porta. Já ouvira falarem sobre Khrystal inúmeras vezes, de sua música, de sua presença. No entanto, as miudezas dos dias, do trabalho, da correria, da displicência, do acaso e de outras forças quaisquer não me permitiram alcançá-la. O momento crucial para decidir encontrar a música dessa singularíssima cantora foi sua primeira apresentação mágica no Teatro Avoante, em Currais Novos, quando ela fez a abertura para  Kátia de França. Não pude ir ao show, mais um desencontro. No entanto, foram tantos os depoimentos de emoção, beleza, graça e outros tantos adjetivos de gente em quem confio plenamente pelo apurado gosto musical que finalmente compreendi: era hora de encontrá-la, hora de ouvir Khrystal.
 
Um amigo trouxe-me o disco Coisa de Preto, que Khrystal gravou já há algum tempo, com produção dela, Eduardo Pinheiro e Franklin Nogvaes, e o resultado não poderia ser diferente: Khrystal é impressionante, tanto pela qualidade de sua voz quanto pela escolha do que canta e pelo ar contemporâneo que deu à música tradicional, como os cocos. No disco estão composições que vão de Chico César a Elino Julião, passando por Guinga – que também faz duas lindas participações como violonista – e Aldir Blanc. O disco é coeso, sempre em alto nível, mas algumas faixas sobressaem com ainda mais força, o caso de “Sem Ganzá Não É Coco”, de Chico César; “Coco do M”, de Zé do Brejo e Jacinto Silva; e a quentíssima “Forró da Coreia”, de Elino Julião e Oliveira Batista. Nessas faixas Khrystal areja a musicalidade do coco e do folclore nordestino. Mas, que fique claro: não se trata de um disco de música folclórica: Coisa de Preto é um disco contemporâneo, que flerta com o pop e até com o blues, mas sem abandonar o tempero local. Aliás, é isso o que o torna único: sua forma de lidar com a tradição sem se tornar escravo dela ou rechaçá-la.
 
 Uma coisa é certa: ouvir Khrystal é uma experiência mais que interessante: é confortante, é de dar orgulho e é extremamente prazerosa. Música para ouvir, para sentir, pensar e dançar: Música. No entanto, é preciso ver Khrystal subir ao palco para compreendê-la em toda sua dimensão, porque o palco é sua casa e o público é seu séquito. E tive a chance de o fazer em pleno Teatro Avoante, em Currais Novos, que vi ser construído por João Antônio – da maneira mais visceral que se pode utilizar para erguer uma “casa” – onde ela havia se apresentado antes: um lugar que respira cultura e ousadia.
 
Antes de Khrystal aparecer, o poeta Antônio Francisco, certamente um dos maiores cordelistas vivos deste país, abriu caminho com seus versos. A moça entra em cena como o vento nordeste e arrasta o que está pela frente: flerta com seu público e o seduz, mexe com suas emoções e faz com que seus expectadores venham comer em sua mão (“Você vai comer na minha mão se lambuzar e lamber o prato”, de Comer na Mão, de Chico César). A energia de Khrystal é grandiosa e flui por cada centímetro de plateia, que a assiste e pactua com ela, que dança, atua, brilha (natural para quem carrega esse nome) e faz se erguer quem a contempla.
 
“Comer na Mão e Quero Ganzá”, de Chico César, um par de canções de Flávio José e outras de Elino Julião põem fogo por onde Khrystal dança. “Sete Cantigas Para Voar”, de Vital Farias, garante um tom sublime que nos permite compreender a delicadeza guardada sob a força de sua voz, numa apresentação de momentos grandiosos. Apoiada por uma banda afinadíssima e que compactua do mesmo transe em que a cantora se encontra – em poucos lugares pode-se ter a oportunidade de ouvir um baterista e um percussionista tão bons tocando juntos – o público a cativa e recebe de volta o carinho.
 
Khrystal brilha, reluz, transparece e outros trocadilhos que seu nome permite e justifica. Ouvi-la e vê-la são uma experiência verdadeiramente fabulosa para quem gosta de música, para quem espera da tradição nordestina algo mais que uma leitura anacrônica do universo. Neste show, batizado “Caldeirão dos Mitos”, em que homenageia Luiz Gonzaga, é possível perceber uma música nordestina revisitada, reinventada, mas cuja essência está lá guardada, transcendente. Luiz Gonzaga certamente agradece e nós, público mesmerizado pela fortíssima presença de Khrystal, louvamos.

Théo Alves

domingo, 3 de junho de 2012




IMPERDÍVEL!

Emir Sader: O dedo do Lula

publicado em 3 de junho de 2012 às 16:50
A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.
Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre...

CONFIRA

ARTE ESPÍRITA